... a quem convive com crianças com deficiência visual grave.
Lembra-te de:
- dizer quem és, quando falares com um deficiente visual;
- dizer o nome da criança, quando responderes;
- dizer-lhe que te vais embora;
- não deixar a criança sozinha, num sítio desconhecido;
- explicar o que está à sua volta;
- quando lhe mostrares uma coisa, guiar as suas mãos e descrever, ao mesmo tempo, as cores, a forma e a função;
- ficar atrás da criança quando lhe mostrares um determinado movimento. Faz esse movimento com ela. Se ficares em frente dela, o movimento é feito ao contrário, como se estivesse em frente de um espelho, o que dificulta a sua compreensão;
- referir os sentidos e os objectos com os seus nomes próprios. A criança não tem possibilidade de compreender expressões como "ali", "aqui"...
- usar as palavras "olhar" e "ver";
- explicar-lhe que nem tudo o que se vê se sente, nem tudo o que se sente, vê. Caso contrário, poderá haver uma certa confusão quanto aos conceitos;
- descrever as grandezas, a partir do corpo da criança. Por exemplo, tão grande como a tua mão, tão comprido como o teu braço...
- explicar-lhe, antes de ela tocar numa coisa, que está quente, fria ou húmida. Caso contrário, a criança poderá deixar de ser curiosa;
- deixar todas as coisas nos seus lugares;
- dizer-lhe quando mudaste alguma coisa de lugar;
- deixar que a criança vá buscar e arrumar o seu material;
- deixar que a criança apanhe o que deixou cair no chão. Diz-lhe onde está. Por exemplo, o giz está junto do teu pé direito ...
- ter uma base fixa quando a criança estiver a trabalhar em cima de uma mesa (tabuleiro, alguidar...). As mãos que tentam perceber os objectos em cima duma superfície, perdem-se facilmente.
in Documento de Apoio de NADV, DREC
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